1912, 24/01 - A população de Fortaleza, impossibilitada de derrotar o oligarca Nogueira Accioly pela via eleitoral em razão do controle fraudulento das eleições pela oligarquia, conseguiu depô-lo através das armas. Foram três dias de luta na cidade, com tiroteios, trincheiras, barricadas, praças depredadas, bondes virados, fábricas incendiadas e centenas de mortos. (O POVO, 24/01/2012)
Para se manter no poder por tanto tempo, a oligarquia contou com o apoio político do Governo Federal e de coronéis do Interior (a “política dos governadores”), e usou e abusou da fraude eleitoral, voto de cabresto, nepotismo, desvios de verbas. Ademais, espancou adversários, empastelou jornais oposicionistas e reprimiu trabalhadores, como foi o caso em que a polícia disparou contra os catraieiros que ousaram fazer greve a 3/1/1904, matando sete e ferindo 40.
A partir dessa chacina, a oposição política à oligarquia cresceu na Capital reunindo oligarquias dissidentes, profissionais liberais, comerciantes, populares e intelectuais como Rodolfo Teófilo, João Brígido e Antônio Sales.
Presidente: Hermes da Fonseca (Primeira República): 15/11/1910 até 15/11/1914 (4 anos)
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